
Tempo de seca chegou
e junto com ele também chega a dor.
Falta água até para beber,
o olho d'água se fechou.
Lata d'água na cabeça,
vai Maria, vai José.
De carro, jegue ou andando,
vai marido, filho, sogra e mulher.
Aqui que na sombra faz frio,
quando chega a seca, não dá prá aguentar.
O vale todo lamenta e faz novena
Sebastião, manda uma chuva prá cá.
Água sagrada,
que sempre do céu caiu.
Agora é uma coisa escassa.
É só fumaça.
Onde anda, ninguém sabe, ninguém viu...
Nenhum comentário:
Postar um comentário