segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Poeira do mundo

A poeira do mundo que sobe da estrada cobrindo meu coração,
Eu não vou mais correr, eu não vou mais sofrer com a perversa ilusão.
É preciso labuta, é preciso trabalho, é preciso ter fé,
Eu preciso botar a comida na mesa para os meus meninos.
Com esse calor, não restou nada mais,
Tudo secou, tudo se acabou.
O que é que eu vou fazer, se não tem nada prá comer?



Tal boi ferido, eu vou sangrando, destruindo o que vejo pela frente.
Meu desejo prá você, foi sempre o mesmo que desejei para mim.
Mas o que é que vai acontecer?
De febre ou fome, os cães vão me deixar morrer.
Valha-me Deus, Nosso Senhor,
Pois o seu povo tá cansado de sofrer de tanta dor, de tanta dor, de tanta dor.
Que o seu povo tá cansado de sofrer de tanta dor.



Já faz parte de mim, desde o início até o fim.
Não importa o destino que for,
Sou honesto e trabalhador.

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